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Apuração sobre saída de 109 detentos da Cadeia de POA

A **saída de 109 detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre** sem a devida autorização e a subsequente ocupação de uma das galerias do complexo prisional, em 1º de outubro, são o foco de uma investigação minuciosa. O incidente, que ocorreu menos de três semanas após a inauguração da nova estrutura, levantou questões sobre a […]

A **saída de 109 detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre** sem a devida autorização e a subsequente ocupação de uma das galerias do complexo prisional, em 1º de outubro, são o foco de uma investigação minuciosa. O incidente, que ocorreu menos de três semanas após a inauguração da nova estrutura, levantou questões sobre a segurança do sistema penitenciário gaúcho. Os apenados, identificados como membros de uma organização criminosa, permaneceram no corredor, recusando-se a voltar para as suas celas, e apresentaram uma série de reivindicações às autoridades.

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Penal, os presos exigiam tomadas nas celas, a concessão de mais dias para visitas e uma quantidade maior de cigarros. A ocorrência foi rapidamente controlada pela intervenção das equipes de segurança. A Polícia Penal confirmou que, após a negociação, todos os detentos retornaram voluntariamente e de forma pacífica às suas celas, sem que fosse necessário o uso da força e sem que qualquer uma das concessões reivindicadas pelos presos fosse aceita. O episódio gerou uma apuração interna pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário do Rio Grande do Sul.

Apuração sobre saída de 109 detentos da Cadeia de POA

A Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciário do RS está empenhada em esclarecer as circunstâncias que permitiram que 109 detentos deixassem suas celas e tomassem um dos corredores da Cadeia Pública de Porto Alegre. Esse acontecimento gerou um processo de investigação, no qual parte dos envolvidos já foi ouvida. A expectativa é que o expediente seja concluído nos próximos dias. Vale ressaltar que, apesar do tumulto, os policiais penais responsáveis pela supervisão da galeria envolvida mantiveram-se em suas funções, não havendo afastamento de nenhum deles.

A Cadeia Pública de Porto Alegre possui uma infraestrutura moderna e tem capacidade para acolher até 1,8 mil presos. Atualmente, a unidade abriga cerca de 1 mil apenados. Um dos pontos destacados durante a sua inauguração oficial foi o sistema de segurança inovador, que permite a operação das celas de uma passarela elevada, localizada acima dos corredores das galerias. Esse design foi projetado para assegurar um maior nível de segurança ao sistema operacional, permitindo que os servidores penitenciários transitem em um plano superior, com total controle sobre a abertura e o fechamento individualizado das portas das celas, isolados dos detentos.

Em uma nota oficial, a Polícia Penal enfatizou que as operações da nova Cadeia Pública de Porto Alegre prosseguem normalmente, com a progressiva ocupação das suas galerias e a estrita aplicação dos procedimentos e protocolos de segurança estabelecidos. A instituição ressaltou que a prioridade máxima é garantir a segurança dos servidores e assegurar a dignidade no cumprimento das penas pelos custodiados. Em relação ao episódio de 1º de outubro, a Polícia Penal esclareceu que não se tratou de uma rebelião, tentativa de fuga ou uma tomada de galeria, mas sim de uma recusa temporária de detentos em retornar às suas celas durante o período de refeição matinal. A ordem foi restabelecida com a atuação das equipes penitenciárias.

A nota oficial da Polícia Penal reforçou que qualquer ação que tente subverter a ordem interna do sistema prisional é imediatamente contida, reforçando o controle efetivo do Estado sobre suas unidades. Adicionalmente, foi mencionado que todos os incidentes que ocorrem dentro do sistema penitenciário são submetidos a apurações rigorosas pela Corregedoria-Geral. Para contextualizar os investimentos no setor, a instituição destacou que o Estado do Rio Grande do Sul tem aplicado um volume significativo de recursos, com previsão de ultrapassar R$ 1,4 bilhão em investimentos de 2019 até o término da gestão atual, em 2026. Este aporte financeiro visa a construção de novas unidades e a requalificação de estruturas existentes, projetando a criação e reforma de mais de 12 mil vagas no sistema prisional gaúcho. Para informações adicionais sobre a Superintendência dos Serviços Penitenciários do Rio Grande do Sul, você pode visitar o site oficial.

O episódio envolvendo os 109 detentos da Cadeia Pública de Porto Alegre serve como um lembrete da complexidade na gestão do sistema prisional, mesmo em estruturas recém-inauguradas com tecnologia avançada. A continuidade das investigações da Corregedoria será fundamental para identificar falhas e reforçar os mecanismos de controle.

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Crédito da imagem: Duda Fortes/Agência RBS

Apuração sobre saída de 109 detentos da Cadeia de POA - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

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