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Acordo de Paz Trump em Gaza Não Cita Estado Palestino

O Acordo de Paz Trump em Gaza Não Cita Estado Palestino, uma declaração crucial que formaliza o fim da guerra na Faixa de Gaza, foi assinado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por representantes mediadores do Egito, Qatar e Turquia. O documento, que marca uma tentativa de resolução para o longo conflito […]

O Acordo de Paz Trump em Gaza Não Cita Estado Palestino, uma declaração crucial que formaliza o fim da guerra na Faixa de Gaza, foi assinado pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por representantes mediadores do Egito, Qatar e Turquia. O documento, que marca uma tentativa de resolução para o longo conflito no Oriente Médio, chama a atenção por não incluir a criação de um Estado palestino ao término do processo de pacificação.

A divulgação da declaração ocorreu na segunda-feira, 13 de outubro de 2025, poucas horas após a cerimônia oficial realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito. O texto sublinha o engajamento das quatro nações signatárias em implementar integralmente o plano de paz, previamente aceito tanto pelo grupo terrorista Hamas quanto por Israel. Adicionalmente, ele reforça a intenção de abordar e solucionar futuros atritos através de canais diplomáticos e diálogo, em detrimento do uso da força militar.

Acordo de Paz Trump em Gaza Não Cita Estado Palestino

Embora a declaração vise selar um período de hostilidades na região, nem a facção palestina nem o governo israelense, sediado em Tel Aviv, são signatários diretos do acordo. Notavelmente, o primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, optou por não participar do evento de assinatura. Por outro lado, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, marcou presença, mas igualmente não subscreveu a declaração formal. Esta ausência de assinaturas diretas por parte dos principais contendores ressalta complexidades e nuances ainda presentes no cenário político regional. A íntegra do documento, intitulado pela Casa Branca como “A Declaração Trump para Paz e Prosperidade Duradouras”, foi disponibilizada ao público no site oficial da presidência norte-americana.

A Declaração inicia com uma saudação ao “compromisso verdadeiramente histórico e a implementação por todas as partes do Acordo de Paz de Trump”. Segundo o texto, este acordo põe fim a “mais de dois anos de profundo sofrimento e luto”, inaugurando um “novo capítulo” para a região, caracterizado por esperança, segurança e uma “visão compartilhada de paz e prosperidade”.

Os países mediadores e os Estados Unidos expressam seu respaldo e apoio aos “sinceros esforços do presidente Trump para acabar com a guerra em Gaza e trazer paz duradoura ao Oriente Médio”. Comprometem-se, em conjunto, a implementar o acordo de forma a “garantir paz, segurança, estabilidade e oportunidade para todos os povos da região, incluindo palestinos e israelenses”.

Um ponto central do documento é o entendimento de que a “paz duradoura será aquela em que tanto palestinos quanto israelenses possam prosperar com seus direitos humanos fundamentais protegidos, sua segurança garantida e sua dignidade preservada”. Esta perspectiva visa assegurar bases para uma coexistência respeitosa e equitativa.

A declaração também enfatiza que “o progresso significativo emerge por meio da cooperação e do diálogo constante”, e que o “fortalecimento dos laços entre nações e povos serve aos interesses duradouros da paz e estabilidade regional e global”. Esta abordagem destaca a importância da diplomacia e das relações interpaíses na construção da estabilidade. Para entender a complexidade das relações diplomáticas e acordos internacionais que moldam cenários de paz, é relevante consultar as atividades de paz e segurança da ONU.

Adicionalmente, os signatários reconhecem o “profundo significado histórico e espiritual” do Oriente Médio para diversas “comunidades religiosas cujas raízes estão entrelaçadas com a terra da região”, citando o cristianismo, o islamismo e o judaísmo. A declaração ressalta que o respeito por essas “conexões sagradas e a proteção de seus patrimônios históricos” continuarão a ser “fundamentais” no compromisso com uma coexistência pacífica.

Acordo de Paz Trump em Gaza Não Cita Estado Palestino - Imagem do artigo original

Imagem: www1.folha.uol.com.br

Unidos na “determinação de desmantelar o extremismo e a radicalização em todas as suas formas”, os líderes afirmam que “nenhuma sociedade pode florescer quando a violência e o racismo são normalizados, ou quando ideologias radicais ameaçam a sociedade civil”. Os comprometimentos se estendem ao combate às causas do extremismo, promovendo educação, oportunidade e respeito mútuo como pilares para uma paz sólida.

Os envolvidos também se comprometem com a resolução de futuras disputas por meio de “engajamento diplomático e negociação, em vez de força ou conflito prolongado”. A Declaração frisa que o Oriente Médio “não pode suportar um ciclo persistente de guerra prolongada, negociações paralisadas ou a aplicação fragmentada, incompleta ou seletiva de termos negociados com sucesso”. As “tragédias testemunhadas nos últimos dois anos” servem, portanto, como “um lembrete urgente de que as gerações futuras merecem mais do que os fracassos do passado”.

Busca-se, por fim, “tolerância, dignidade e igualdade de oportunidades para cada pessoa”, garantindo que a região seja um local onde todos possam “perseguir suas aspirações em paz, segurança e prosperidade econômica, independentemente de raça, fé ou etnia”. Uma visão abrangente de paz, segurança e prosperidade compartilhada na região é almejada, “fundamentada nos princípios de respeito mútuo e destino compartilhado”.

Nesse contexto, os signatários saudam o progresso alcançado na Faixa de Gaza e nas relações entre Israel e seus vizinhos. O documento reforça o comprometimento em “trabalhar coletivamente para implementar e sustentar este legado”, construindo “fundações institucionais sobre as quais as gerações futuras possam prosperar juntas em paz”, selando a Declaração com um comprometimento a “um futuro de paz duradoura”.

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Assinaram o documento o ex-presidente dos Estados Unidos da América, Donald J. Trump, o presidente da República Árabe do Egito, Abdel Fattah el-Sisi, o Emir do Estado do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, e o presidente da República da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Este acordo, embora relevante para a região, sublinha as contínuas discussões sobre a inclusão de todas as perspectivas no complexo tabuleiro geopolítico do Oriente Médio. Continue acompanhando a nossa editoria de Política para mais análises e atualizações sobre o cenário internacional.

Crédito da imagem: Yoan Valat – 13.out.25/Reuters

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