O Festival do Rio 2025 encerrou sua aclamada edição no último domingo, dia 12 de outubro, em uma noite memorável que celebrou as principais produções do cinema nacional. O ponto alto da cerimônia de premiação, que coroou os destaques de uma mostra iniciada em 2 de outubro, foi a consagração de “Pequenas Criaturas” como Melhor Longa-Metragem de Ficção. A produção, uma parceria da Globo Filmes e estrelada por Carolina Dieckmann, levou para casa o Troféu Redentor, o mais cobiçado da noite, reforçando a vitalidade da indústria cinematográfica brasileira.
Além do reconhecimento máximo na categoria de ficção, “Pequenas Criaturas” também foi agraciado com o prêmio de Melhor Direção de Arte, um feito atribuído à talentosa Claudia Andrade. Dirigido por Anne Pinheiro Guimarães, o filme cativa a audiência ao mergulhar na jornada de Helena, personagem vivida por Dieckmann. A narrativa, ambientada em Brasília durante a década de 1980, explora a solidão de uma mulher que se sente abandonada pelo marido, encontrando-se sozinha na criação dos filhos. A trama se desenrola na busca de Helena por novos rumos para sua vida, culminando em situações surpreendentes e inusitadas, com o elenco infantil sendo unanimemente apontado como um dos grandes êxitos da obra.
Festival do Rio 2025: ‘Pequenas Criaturas’ Vence Principal Prêmio
A força narrativa e a execução técnica fizeram de “Pequenas Criaturas” o centro das atenções no evento, evidenciando o talento de uma equipe comprometida com a arte cinematográfica nacional. A 26ª edição do renomado festival de cinema não se limitou a homenagear apenas uma obra. Outro nome de peso que brilhou na noite de encerramento foi “Ato Noturno”, dos diretores Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. A dupla, já consagrada no cenário nacional por ter sido a grande vencedora do festival em 2018 com o aclamado “Tinta Bruta”, colecionou múltiplos prêmios com sua mais recente produção. “Ato Noturno” levou os Redentores nas categorias de Melhor Ator, com o destaque para Gabriel Faryas; Melhor Roteiro, reconhecendo a maestria de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon; e Melhor Fotografia, pela arte visual impecável de Luciana Baseggio. Demonstrando sua relevância temática e artística, o filme ainda conquistou o Prêmio Felix de Melhor Filme, uma distinção concedida a produções LGBQTIAPN+, reiterando o compromisso do Festival do Rio com a diversidade e a inclusão.
A extensa lista de vencedores da edição de 2025 reflete a riqueza e a diversidade do cinema brasileiro contemporâneo. No segmento de documentários, “Apolo”, de Tainá Müller e Ísis Broken, foi eleito o Melhor Longa-Metragem Documentário. Para a categoria de Melhor Curta-Metragem, houve um empate (ex aequo), com o prêmio sendo dividido entre “Sebastiana”, dirigido por Pedro de Alencar, e “O Faz-Tudo”, de Fábio Leal. A excelência na direção de ficção foi atribuída a Rogério Nunes, pelo trabalho em “Coração das Trevas”, enquanto Mini Kerti recebeu o reconhecimento por Melhor Direção de Documentário em “Dona Onete – Meu Coração Neste Pedacinho Aqui”.
No universo das atuações, além de Gabriel Faryas como Melhor Ator por “Ato Noturno”, Klara Castanho brilhou como Melhor Atriz em “#SalveRosa”. Os papéis de apoio também foram devidamente reconhecidos: Alejandro Claveaux levou o prêmio de Melhor Ator Coadjuvante por sua performance em “Ruas da Glória”, e Diva Menner foi consagrada como Melhor Atriz Coadjuvante pela mesma obra. A precisão narrativa de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon em “Ato Noturno” foi duplamente honrada com o Melhor Roteiro, enquanto André Finotti conquistou a estatueta de Melhor Montagem por “Honestino”, destacando a fluidez e o ritmo da edição do filme. A vibrante fotografia de Luciana Baseggio para “Ato Noturno” consolidou sua vitória, e Claudia Andrade, com “Pequenas Criaturas”, reiterou a importância da direção de arte na estética cinematográfica. Renata Russo foi premiada por Melhor Figurino em “#SalveRosa”, a excelência sonora de “Love Kills” foi capturada por Ariel Henrique e Tales Manfrinato como Melhor Som, e Plínio Profeta assinou a Melhor Trilha Sonora Original para “Apolo”. Natasha Neri e Gizele Martins, por “Cheiro de Diesel”, receberam um merecido Prêmio Especial do Júri, evidenciando o reconhecimento de trabalhos que se destacam por sua originalidade ou relevância social.
Na seção “Novos Rumos”, que explora tendências e propostas inovadoras, o Festival do Rio de 2025 premiou “Ponto Cego”, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán, como Melhor Curta-Metragem. Houve ainda uma Menção Honrosa para Douglas Henrique por “Os Arcos Dourados de Olinda”. Na categoria de longa-metragem desta seção, “Uma em Mil”, dos irmãos Jonatas Rubert e Tiago Rubert, levou a principal distinção. A direção de João Borges em “Espelho Cigano” foi destacada, e Márcio Vito foi reconhecido como Melhor Ator por “Eu Não Te Ouço”. A atuação de Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani em “Criadas” rendeu-lhes o prêmio de Melhor Atriz, enquanto Docy Moreira recebeu uma Menção Honrosa como Melhor Atriz por “Espelho Cigano”. Por fim, um Prêmio Especial do Júri foi concedido a Ângela Leal e Leandra Leal pela obra “Nada a Fazer”, ressaltando projetos de singular valor artístico.

Imagem: g1.globo.com
Para aprofundar-se na história e no impacto cultural de festivais de cinema no Brasil, um olhar sobre seu desenvolvimento é fundamental. A importância do Festival do Rio como vitrine e impulsionador da sétima arte no país é inegável, e a edição de 2025 mais uma vez cumpriu seu papel de valorizar as mais recentes produções.
O Prêmio Felix, dedicado à produção LGBQTIAPN+, reiterou sua relevância ao laurear não só “Ato Noturno” como Melhor Filme Brasileiro, mas também “A Sapatona Galáctica” (Lesbian Space Princess), dirigido por Leela Varghese e Emma Hough Hobb, como Melhor Filme Internacional. Na categoria de documentário Felix, Allan Ribeiro levou o prêmio por “Copacabana, 4 de Maio”. Anna Cazenave Cambet, com “Me Ame com Ternura” (Love Me Tender), recebeu um Prêmio Especial do Júri, consolidando a representatividade e a visibilidade de narrativas diversas no panorama cinematográfico.
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Em suma, o Festival do Rio 2025 destacou-se por uma mostra vibrante e uma premiação justa, que reconheceu tanto talentos emergentes quanto diretores consagrados. A vitória de “Pequenas Criaturas” e o brilho de “Ato Noturno” sublinham a criatividade e a capacidade técnica do audiovisual nacional, consolidando o festival como um dos pilares do cinema brasileiro. Continue explorando as novidades do cinema e do universo das celebridades em nossa seção de celebridades.
Crédito da imagem: Agência Globo
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