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Ciro Nogueira Defende Candidato ‘Estilo Tarcísio’ para 2026

O cenário político visando as eleições presidenciais de 2026 começa a ganhar contornos, e o presidente do Partido Progressistas (PP) e senador pelo Piauí, Ciro Nogueira, manifestou sua preferência por um nome que consiga unificar a direita brasileira. Para Nogueira, esse candidato ideal seria alguém no perfil do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas […]

O cenário político visando as eleições presidenciais de 2026 começa a ganhar contornos, e o presidente do Partido Progressistas (PP) e senador pelo Piauí, Ciro Nogueira, manifestou sua preferência por um nome que consiga unificar a direita brasileira. Para Nogueira, esse candidato ideal seria alguém no perfil do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A declaração do parlamentar foi concedida durante entrevista ao programa “Canal Livre”, da Band, veiculada no domingo, 12 de maio. Ciro Nogueira foi categórico ao afirmar que, caso seja um postulante capaz de angariar o apoio de um amplo espectro ideológico – que ele descreveu como “do MDB ao PL” –, a escolha de um único nome para a disputa presidencial se mostraria a melhor estratégia. Tal posicionamento reforça a busca por consenso e articulação dentro das forças políticas de direita no país, antecipando movimentações estratégicas para o pleito vindouro.

Ciro Nogueira Defende Candidato ‘Estilo Tarcísio’ para 2026

Para Ciro Nogueira, a unificação é a chave para o sucesso em 2026. Ele reiterou sua convicção de que os governadores Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior (PSD), do Paraná, despontam como os nomes mais viáveis dentro deste contexto. A avaliação do senador se baseia não apenas nas intenções de voto que estes potenciais candidatos podem apresentar, mas também em métricas cruciais como o índice de rejeição junto ao eleitorado e o grau de desconhecimento. Nogueira argumentou que um baixo índice de rejeição e a possibilidade de um perfil ainda não totalmente exposto nacionalmente seriam vantagens significativas para Tarcísio e Ratinho Júnior em uma campanha presidencial.

Na semana anterior às suas declarações, especificamente na quinta-feira, 9 de maio, Ciro Nogueira havia se encontrado com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Após o encontro, o senador dirigiu algumas considerações, que muitos interpretaram como indiretas ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), outro político que tem manifestado interesse em se colocar como um representante da direita para a corrida presidencial. Nogueira, embora afirmando não ter “nada contra Caiado”, enfatizou a necessidade de qualquer candidato demonstrar viabilidade eleitoral e aceitação popular. “Não sou eu que vou impedir ou apoiar sua candidatura. Quem tem que apoiar é o povo”, salientou, delineando que o respaldo decisivo viria das urnas e do sentimento geral da população, e não de acordos ou declarações isoladas.

As preocupações de Ciro Nogueira com a rejeição são fundamentadas em dados recentes. Uma pesquisa Genial/Quaest, divulgada também na quinta-feira, 9 de maio, revelou o alto índice de rejeição de figuras políticas que poderiam integrar o cenário eleitoral. Segundo o levantamento, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) apresenta a maior rejeição, com 68% dos eleitores afirmando que não votariam nele sob nenhuma circunstância. Já Tarcísio de Freitas registra um patamar de rejeição de 41%, enquanto Ratinho Júnior tem 40%. Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, foi rejeitado por 43% dos entrevistados, e Ronaldo Caiado por 32%. A análise desses números reforça a perspectiva do senador do PP de que a rejeição é um fator determinante e pode inviabilizar candidaturas, independentemente do apoio inicial.

Em sua análise estratégica para a formação de uma chapa de direita, Ciro Nogueira apontou dois critérios primordiais. O primeiro seria que a escolha “não prejudique” o desempenho eleitoral. O segundo, e mais desejável, é que o nome escolhido possa “agregar eleitoralmente”, contribuindo positivamente para a campanha. Sobre o sobrenome Bolsonaro, Nogueira reconheceu que ele “agrega com certeza” em determinados segmentos do eleitorado, mas fez a ponderação crítica de que a questão da rejeição atrelada a esse sobrenome não pode ser ignorada. “Temos que ser muito pragmáticos e fazer escolha em cima de pesquisas, em cima de dados”, defendeu o senador, reiterando a necessidade de decisões embasadas em evidências concretas, e não apenas em afinidades políticas ou percepções subjetivas.

Ciro Nogueira Defende Candidato ‘Estilo Tarcísio’ para 2026 - Imagem do artigo original

Imagem: noticias.uol.com.br

Além das projeções para 2026, Ciro Nogueira também abordou em sua entrevista o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) e do ministro Alexandre de Moraes. Contradizendo apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro que acusam o magistrado de “ditador e tirano”, Nogueira disse não comungar dessa visão. Entretanto, expressou sua preocupação com o que descreveu como “excesso de ativismo judicial” no Brasil. Para o senador, seria “chegado o momento de dar um passo atrás”, sob o risco de uma eleição em 2026 cujo principal debate seria o próprio Supremo. Essa situação, em sua ótica, seria “ruim para a democracia”, desviando o foco de questões essenciais para a nação.

As acusações de ativismo judicial contra o STF tornaram-se mais frequentes nos últimos anos, ganhando força especialmente em contextos de grande repercussão, como o julgamento que culminou na condenação do ex-presidente Bolsonaro a uma pena significativa por golpe de Estado. Nesse período, o ministro Moraes já havia respondido às críticas, defendendo a legalidade dos procedimentos de investigação e a condução dos processos judiciais, o que denota a complexidade da relação entre o Judiciário e o Executivo no panorama político atual. É crucial observar a forma como o processo eleitoral e o debate público podem ser influenciados por essas tensões institucionais, algo que Ciro Nogueira ressalta como um ponto de atenção.

A movimentação do cenário político brasileiro rumo às eleições de 2026 começa a esquentar, e as declarações de lideranças como Ciro Nogueira servem de termômetro para as estratégias que devem ser adotadas. A busca por um candidato capaz de unificar e o peso das pesquisas de opinião e taxas de rejeição são elementos-chave que determinarão os rumos da próxima disputa presidencial, enquanto debates sobre o ativismo judicial seguem pautando a relação entre os poderes. Para entender melhor os desdobramentos desses movimentos, consulte a cobertura contínua dos fatos políticos no Brasil.

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Oportunamente, para mais contexto sobre as dinâmicas eleitorais e os desafios dos candidatos em pleitos presidenciais no Brasil, uma análise detalhada das eleições pode ser útil. As declarações do senador Nogueira sublinham a importância de uma escolha pragmática, baseada em dados, e que leve em conta tanto a capacidade de aglutinação quanto o menor índice de rejeição, indicando a complexidade das estratégias políticas a serem empregadas no período eleitoral que se avizinha. Para mais artigos sobre o cenário político e as projeções para futuras eleições, continue navegando em nossa editoria de Eleições 2026.

Crédito da imagem: Agência Câmara

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