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Acordo de Paz Israel Hamas: Reações de Governos Mundiais

Nesta quarta-feira (8), um anúncio de grande repercussão abalou o cenário internacional: Israel e o grupo Hamas chegaram a um consenso sobre a implementação da primeira fase de um abrangente plano de paz destinado à Faixa de Gaza. A notícia foi confirmada pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por meio de suas plataformas […]

Nesta quarta-feira (8), um anúncio de grande repercussão abalou o cenário internacional: Israel e o grupo Hamas chegaram a um consenso sobre a implementação da primeira fase de um abrangente plano de paz destinado à Faixa de Gaza. A notícia foi confirmada pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por meio de suas plataformas de redes sociais. Imediatamente após a divulgação do acordo de paz Israel Hamas, diversas nações e organizações globais se manifestaram sobre este desenvolvimento significativo.

O acordo surge como um esforço coordenado, mediado por países estratégicos da região e reforçando o papel da diplomacia multilateral. As discussões e negociações, que culminaram neste pacto inicial, geraram um misto de esperança e cautela na comunidade internacional, dadas as complexidades históricas do conflito.

Acordo de Paz Israel Hamas: Reações de Governos Mundiais

A reação inicial dos governos e entidades globais reflete a importância do momento e a busca por estabilidade em uma região volátil. A formalização desta primeira fase do plano desencadeou uma série de declarações, cada qual enfatizando diferentes aspectos da negociação e os próximos passos esperados.

A Repercussão nos Estados Unidos

Donald Trump, o chefe de Estado que fez o anúncio oficial, demonstrou profundo orgulho com o resultado das negociações. Em suas declarações, ele assegurou que todas as partes envolvidas seriam tratadas de maneira equitativa, descrevendo o momento como “um GRANDE dia para o mundo árabe e muçulmano, para Israel, para todas as nações vizinhas e para os Estados Unidos da América”. O ex-presidente fez questão de agradecer publicamente aos mediadores — Catar, Egito e Turquia — pela colaboração essencial que possibilitou este “evento histórico e sem precedentes”, sublinhando a amplitude do esforço diplomático envolvido na construção deste entendimento.

O Posicionamento de Israel

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, manifestou entusiasmo com o acordo alcançado, ressaltando a iminente libertação dos reféns detidos pelo Hamas como um ponto crucial. Ele comunicou que convocaria uma reunião com a cúpula do governo israelense na quinta-feira (9) para obter a aprovação interna do tratado. Em suas palavras, o primeiro-ministro celebrou o acontecimento como “um grande dia para Israel” e caracterizou-o como “um sucesso diplomático e uma vitória nacional e moral do Estado de Israel”. Netanyahu ainda expressou gratidão aos soldados das Forças de Defesa de Israel e a todos os membros das forças de segurança, creditando a coragem e o sacrifício deles como fundamentais para a concretização do acordo, e prometeu continuar trabalhando pela expansão da paz com as nações vizinhas.

A Resposta do Reino Unido

No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer acolheu com satisfação a notícia sobre a primeira fase do plano para Gaza, proposto por Donald Trump. Starmer sublinhou a necessidade imperativa de que o acordo seja implementado de forma integral e sem atrasos. Em um comunicado oficial, o líder britânico defendeu que a execução deste acordo deve vir acompanhada da suspensão imediata de todas as restrições à entrega de ajuda humanitária essencial para a população de Gaza, destacando a urgência da questão humanitária na região.

Perspectiva do Canadá e Ações Humanitárias

O governo do Canadá, por intermédio do Global Affairs Canada, sua entidade diplomática, também se pronunciou, elogiando o pacto entre Israel e o Hamas. A organização fez a declaração na plataforma X, reconhecendo o plano de paz de Donald Trump, facilitado pelo Catar, Egito e Turquia, como um passo positivo. A postagem do governo canadense expressou alívio, mencionando que “após dois longos anos, os reféns finalmente serão reunidos com suas famílias”, e confirmou que “as tropas israelenses recuarão para as linhas previamente acordadas”. A declaração ainda reforçou a importância de fornecer “ajuda humanitária imediata e sem impedimentos às muitas pessoas em necessidade urgente em toda Gaza”, prometendo apoio a todos os esforços que transformem este passo inicial em uma paz duradoura para ambos os povos.

O Apelo da Organização das Nações Unidas

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, fez questão de enaltecer os esforços diplomáticos dos Estados Unidos, Catar, Egito e Turquia. A ONU, conforme declarado por Guterres em comunicado, está preparada para “apoiar a plena implementação do acordo e ampliar a entrega de ajuda humanitária contínua e baseada em princípios, além de avançar nos esforços de recuperação e reconstrução em Gaza”. O secretário-geral da ONU, que historicamente tem um papel central em mediar e apoiar iniciativas de paz ao redor do mundo, como se pode ver em seus documentos oficiais na página oficial da organização, ainda lançou um apelo às partes interessadas para que “aproveitem esta oportunidade histórica para estabelecer um caminho político credível rumo ao fim da ocupação, ao reconhecimento do direito do povo palestino à autodeterminação e à concretização de uma solução de dois Estados que permita a israelenses e palestinos viverem em paz e segurança”, reforçando a visão da organização para um desfecho sustentável.

Acordo de Paz Israel Hamas: Reações de Governos Mundiais - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

A Posição da Itália no Conflito

A Itália também se manifestou por meio de seu ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani. O chanceler italiano declarou que seu país está “pronto para fazer sua parte para fortalecer o cessar-fogo em Gaza e enviar tropas para ajudar, caso sejam necessárias forças de manutenção de paz”. Esta disposição da Itália sublinha a vontade de nações europeias de contribuir ativamente para a estabilização e segurança na Faixa de Gaza, oferecendo recursos e engajamento prático em um eventual cenário de paz e reconstrução.

Termos da Primeira Fase do Cessar-Fogo

Segundo as informações divulgadas por Donald Trump, Israel e Hamas aceitaram os termos iniciais do plano de paz. A etapa principal desta primeira fase prevê a libertação de todos os reféns ainda em poder do grupo terrorista, mantidos na Faixa de Gaza desde 7 de outubro de 2023. Atualmente, Israel contabiliza 48 reféns em posse do Hamas, dos quais 20 são confirmados como vivos. A proposta da Casa Branca, inicialmente divulgada em setembro, estipulava um prazo de 72 horas para a libertação dessas vítimas. Em contrapartida, Israel se compromete a libertar prisioneiros palestinos.

Adicionalmente, o acordo estabelece que Israel irá reposicionar suas tropas atualmente na Faixa de Gaza para uma linha previamente acordada. Os detalhes sobre o posicionamento exato dos militares israelenses ainda não foram completamente esclarecidos publicamente. Trump destacou que a oficialização deste acordo representa os primeiros passos concretos e esperançosos em direção a uma paz duradoura na região, evidenciando o longo e desafiador caminho à frente, mas com um horizonte de diálogo.

A cooperação e os encontros bilaterais também foram cruciais para o desenvolvimento das negociações. Em um evento anterior, em 29 de setembro de 2025, o então primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram um encontro significativo na Casa Branca, conforme amplamente noticiado e fotografado por agências como a EPA via BBC, reforçando a base para o diálogo que levou ao anúncio atual.

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Este anúncio de um acordo preliminar entre Israel e Hamas representa um marco significativo e foi recebido com uma série de reações e expectativas globais. A primeira fase do plano de paz, com foco na libertação de reféns e reposicionamento de tropas, marca um momento crucial na busca por estabilidade e soluções humanitárias na região. Para acompanhar mais desdobramentos sobre este e outros temas da geopolítica, continue navegando por nossa editoria de Política e fique por dentro das últimas notícias e análises.

Crédito da imagem: Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em encontro na Casa Branca em 29 de setembro de 2025. Foto: EPA via BBC

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