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Polícia Interdita Fábrica Clandestina de Bebidas no Recife

Uma fábrica clandestina de bebidas no Recife, operando sem qualquer regulamentação legal, foi recentemente desativada durante uma operação policial de grande envergadura. Localizada estrategicamente no bairro de San Martin, situado na Zona Oeste da capital pernambucana, a ação resultou na prisão em flagrante de dois indivíduos e na apreensão de uma vasta quantidade de equipamentos […]

Uma fábrica clandestina de bebidas no Recife, operando sem qualquer regulamentação legal, foi recentemente desativada durante uma operação policial de grande envergadura. Localizada estrategicamente no bairro de San Martin, situado na Zona Oeste da capital pernambucana, a ação resultou na prisão em flagrante de dois indivíduos e na apreensão de uma vasta quantidade de equipamentos de produção e insumos cruciais para a falsificação de produtos alcoólicos. A interdição e os pormenores desta operação bem-sucedida foram oficialmente divulgados na última terça-feira, 7 de novembro, um dia após a condução da ação principal pelas forças de segurança.

A ofensiva contra o estabelecimento irregular foi cuidadosamente liderada pela Polícia Civil de Pernambuco, que contou com o essencial e imprescindível suporte técnico especializado do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). O objetivo primário e fundamental da equipe era cumprir um mandado de busca e apreensão, que havia sido legitimamente emitido pela 12ª Vara Criminal da Capital. No local da interdição, que de forma alarmante também servia como um depósito para o armazenamento indiscriminado dos produtos irregulares, foram descobertos uma quantidade significativa de rótulos falsificados, garrafas contendo bebidas alcoólicas adulteradas e diversos equipamentos eletrônicos complexos que eram integralmente utilizados no processo rudimentar e ilegal de fabricação.

Polícia Interdita Fábrica Clandestina de Bebidas no Recife

Entre os materiais apreendidos que consistentemente evidenciam a produção ilegal na fábrica clandestina de bebidas no Recife, estavam um robusto fogão industrial e um soprador térmico, que indicavam de forma clara o preparo artesanal e a selagem precária dos produtos falsificados. A investigação aprofundada conduzida pelo Mapa revelou que o empreendimento operava completamente à margem das diretrizes legais, sem possuir nenhum registro ou as licenças sanitárias e comerciais necessárias para a produção e subsequente comercialização de bebidas alcoólicas no país. Diante das irregularidades flagrantes e da eminente ameaça à saúde pública, foram imediatamente lavrados autos de infração, de inspeção rigorosa e a ordem formal de fechamento imediato e permanente das instalações, tudo em estrita conformidade com a legislação brasileira vigente.

As apurações policiais e fiscais também revelaram um esquema ainda mais complexo e intrincado de ilegalidade e fraude. A empresa em questão estaria fazendo uso indevido de um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) que se encontrava previamente cancelado e manipulando uma série de documentos falsificados, tudo isso com o claro intuito de conferir uma aparência artificial e enganosa de legalidade às suas atividades ilícitas. Esses dados revelados indicam uma tentativa deliberada e calculada de enganar as autoridades competentes e os consumidores incautos, ocultando a verdadeira natureza de seus negócios ilícitos e as severas implicações sanitárias e de saúde pública dos produtos clandestinos que estavam sendo distribuídos no mercado.

Os dois homens que foram detidos em flagrante durante a ação policial foram imediatamente conduzidos à Delegacia da Rio Branco, situada estrategicamente no Bairro do Recife, uma importante região central da cidade. Embora suas identidades e idades não tenham sido formalmente reveladas à imprensa, os indivíduos foram autuados por uma impressionante série de crimes graves. A lista abrangente inclui falsidade ideológica, pela comprovada utilização de informações e documentos fraudulentos; falsificação de produto alimentício, dada a comprovada adulteração das bebidas que eram produzidas; crimes contra as relações de consumo, por colocar diretamente em risco a saúde, a segurança e o direito do consumidor; concorrência desleal, ao operar sem pagar os devidos impostos e sem cumprir as rigorosas regulamentações que as empresas legítimas e honestas são obrigadas a obedecer; e, finalmente, crimes contra a ordem tributária, decorrentes da evasão fiscal e da própria clandestinidade de toda a operação.

De acordo com o delegado Ernesto Novaes, o competente responsável que está à frente de toda a investigação do caso, as investigações aprofundadas e complexas sobre o grupo criminoso tiveram seu início no final do ano anterior, em 2023. O processo de apuração demonstrou ser particularmente desafiador, uma vez que os envolvidos adotaram táticas astutas e evasivas para escapar da detecção policial. “Durante o curso dessas investigações, essas pessoas mudaram de endereço, transferiram a atividade para outro endereço, o que demandou um maior trabalho de investigação para descobrir o novo local”, explicou o delegado, enfatizando o empenho notável e a dedicação das equipes para localizar o novo ponto de operação da fábrica ilegal de bebidas, garantindo que a justiça fosse feita.

As irregularidades flagradas não se limitavam apenas à esfera da produção clandestina e à documentação fraudulenta. Ainda segundo as importantes declarações do delegado Novaes, a empresa operava utilizando um número de registro falso perante o Mapa, o que configura mais uma tentativa ardilosa e premeditada de ludibriar as fiscalizações governamentais. Além disso, no exato momento da interdição, amostras representativas das bebidas produzidas foram coletadas com extremo rigor para análises laboratoriais minuciosas e especializadas, visando com urgência verificar a temida presença de metanol – uma substância altamente tóxica e perigosa para a saúde humana, com consequências que podem ser irreversíveis, incluindo a cegueira e, em casos mais graves, a morte. Um detalhe adicional que fortemente chamou a atenção dos policiais e dos técnicos foi a incontestável constatação de que o medidor de energia elétrica instalado no local estava evidentemente adulterado, levantando fortes e irrefutáveis suspeitas de furto de energia elétrica. A concessionária responsável, Neoenergia, foi imediatamente acionada e, por meio de uma nota oficial à imprensa, confirmou prontamente que uma equipe técnica especializada compareceu à fábrica clandestina no Recife, recolhendo o medidor para uma análise aprofundada e pericial.

Polícia Interdita Fábrica Clandestina de Bebidas no Recife - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Esta operação no Recife insere-se de forma exemplar em um contexto mais amplo e coordenado de combate efetivo a fábricas clandestinas de bebidas que assolam o estado de Pernambuco. A Polícia Civil, em um esforço louvável e contínuo, tem intensificado significativamente suas ações e operações por todo o estado, com foco primordial e intransigente no enfrentamento rigoroso à produção e comercialização irregular e perigosa de álcool. Exemplo cabal e elucidativo disso são outras recentes e bem-sucedidas intervenções policiais que ocorreram no território pernambucano:

  • No mesmo dia 6 de novembro, uma segunda-feira, três indivíduos foram detidos e encaminhados às autoridades em Garanhuns, na proeminente região do Agreste pernambucano, sob a inquestionável suspeita de envolvimento ativo na falsificação de bebidas alcoólicas. As investigações naquele caso também miravam a crucial identificação de centros de produção e redes de distribuição de produtos adulterados, culminando de forma eficiente na localização e desativação de dois galpões inteiros que estavam sendo utilizados para tal finalidade ilícita.
  • Na estratégica Zona da Mata Sul do estado, especificamente no município de Quipapá, uma força-tarefa conjunta e colaborativa entre a Polícia Militar e a Vigilância Sanitária municipal resultou na expressiva apreensão de 26 galões de líquido com aspecto notadamente suspeito, seis sacos repletos de vasilhames vazios e uma considerável quantidade de 30 grades de bebidas alcoólicas sem qualquer procedência ou certificação legal. Como resultado direto dessa ação integrada, um homem também foi imediatamente encaminhado à delegacia para prestar os devidos esclarecimentos e ser responsabilizado.

As autoridades competentes, de maneira veemente e em uníssono, reforçam constantemente a crucial importância da denúncia por parte da população sobre quaisquer estabelecimentos que operem de forma irregular e reiteram o risco extremamente elevado associado ao consumo de bebidas sem a devida procedência e sem a essencial certificação sanitária. A ingestão de produtos deliberadamente adulterados pode causar sérios e irreparáveis problemas de saúde, incluindo desfechos trágicos como a cegueira permanente e, infelizmente, até mesmo a morte.

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A eficaz desarticulação da fábrica clandestina de bebidas no Recife, somada às outras operações igualmente bem-sucedidas realizadas em Garanhuns e Quipapá, demonstra inequivocamente o firme compromisso e a dedicação incansável das forças de segurança de Pernambuco no combate implacável a crimes que não apenas lesam gravemente o consumidor em sua saúde e segurança, mas também fraudam o Estado e a sociedade como um todo. Para se manter sempre bem informado sobre essas e outras notícias relevantes, de extrema importância para a comunidade, convidamos você a continuar acompanhando a nossa editoria de Cidades, onde publicamos diariamente as últimas e mais importantes investigações policiais, questões urbanas em destaque e fatos que impactam o dia a dia da população pernambucana.

Foto: Montagem/g1

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