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Racha Fatal: Carro de Luxo Pega Fogo e Mata Motociclista em SP

Um **racha fatal em Caçapava, SP**, resultou na morte de um motociclista carbonizado após um carro de luxo, supostamente envolvido na disputa, colidir e pegar fogo. Imagens de segurança, utilizadas pela Polícia Civil na investigação, revelaram o drama da noite do último domingo, 5 de novembro, por volta das 22h16, no interior de São Paulo. […]

Um **racha fatal em Caçapava, SP**, resultou na morte de um motociclista carbonizado após um carro de luxo, supostamente envolvido na disputa, colidir e pegar fogo. Imagens de segurança, utilizadas pela Polícia Civil na investigação, revelaram o drama da noite do último domingo, 5 de novembro, por volta das 22h16, no interior de São Paulo. O acidente expôs detalhes perturbadores de uma corrida ilegal que teve um desfecho trágico.

A gravação captura o instante em que o veículo, um Caoa Chery Tiggo 7, estimado em R$ 140 mil, perde o controle. Em alta velocidade, ele se choca violentamente e é engolfado pelas chamas, invadindo a área de uma empresa. A investigação preliminar indica que a colisão vitimou fatalmente um motociclista que transitava pelo local. A polícia reforça que o episódio demonstra a grave irresponsabilidade ao volante, especialmente em casos de velocidade excessiva e rachas em vias públicas.

Racha Fatal: Carro de Luxo Pega Fogo e Mata Motociclista em SP

O condutor do automóvel incendiado foi identificado como Jorge Expedito Petrovitch Luiz, de 26 anos, que, conforme apurado pelas autoridades, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dirigir. O choque foi tão severo que provocou um clarão antes que o carro explodisse em chamas, transformando a cena em um caos de fogo e destroços.

Detalhes do Acidente e o Socorro Imediato

Minutos após o ocorrido, outro veículo, um Volkswagen Jetta avaliado em R$ 212 mil, aparece na cena. Duas pessoas descem, visivelmente impactadas, observando o carro em chamas. Segundo a Polícia Civil, uma dessas pessoas é Bruno Petrovitch Luiz, 29 anos, irmão de Jorge, apontado como co-participante do racha e auxiliador na fuga subsequente ao acidente. Cerca de dez segundos depois do impacto inicial, o motorista Jorge, mesmo ferido, consegue emergir do carro em chamas, demonstrando dificuldade para se mover. Ele tenta subir um barranco, caindo e engatinhando no gramado, até conseguir alcançar o veículo do irmão e empreender fuga do local.

A fuga, conforme o boletim de ocorrência, teria sido acompanhada por um terceiro carro, de um motorista de aplicativo que testemunhou a corrida e parou para prestar auxílio, mas que não tem qualquer relação com o envolvimento no suposto racha. Jorge consegue se erguer ao lado do carro do irmão, observando o incêndio que se alastrava pela grama e consumia o automóvel.

A Vítima: Jean Carlo Barbosa Máximo

A vítima fatal do trágico evento é Jean Carlo Barbosa Máximo, de 31 anos, que acabara de deixar sua esposa no trabalho. Ao ser atingido por um dos automóveis em alta velocidade, Jean Carlo foi arremessado a uma distância impressionante de aproximadamente 200 metros, morrendo carbonizado juntamente com sua motocicleta, que também pegou fogo com o impacto. O corpo de Jean Carlo foi recolhido do local por uma funerária e levado ao Instituto Médico Legal (IML) de São José dos Campos para os exames necroscópicos.

A Prisão dos Irmãos e os Sinais de Embriaguez

Os irmãos Jorge e Bruno foram detidos posteriormente em São José dos Campos enquanto tentavam seguir para Mogi das Cruzes. A polícia já suspeitava que os envolvidos pudessem estar sob efeito de álcool, e testemunhas alegaram que a dupla fugiu sem prestar socorro à vítima. Ao serem abordados pela Guarda Civil Municipal na Avenida Mário Covas, apresentaram sinais claros de embriaguez, incluindo fala arrastada, olhos avermelhados e forte odor etílico. Jorge, em particular, exibia sinais mais pronunciados, como fala desconexa e instabilidade motora. Ambos recusaram-se a realizar o teste do bafômetro e foram conduzidos à delegacia de Caçapava.

Racha Fatal: Carro de Luxo Pega Fogo e Mata Motociclista em SP - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

A Investigação Policial e a Defesa dos Suspeitos

Na delegacia, a Polícia Civil confirmou que Jorge não possuía CNH. O vídeo do acidente foi crucial, evidenciando a alta velocidade do Tiggo 7 e a compatibilidade dos danos com o relato da disputa automotiva, o que reforçou a tese de racha e ingestão de álcool por parte dos indiciados. O boletim de ocorrência ressaltou que, mesmo sem colidir diretamente, Bruno, por sua participação ativa na corrida, é considerado coautor do crime, assumindo os riscos do resultado danoso.

Em sua defesa, o advogado dos irmãos confirmou a prisão, mas argumentou que não havia intenção de causar o acidente e que a moto teria atravessado o caminho de forma inesperada e apagada, configurando uma fatalidade. A defesa também alegou que a fuga do local se deu por medo da reação de testemunhas, que teriam feito ameaças aos envolvidos. A legislação de trânsito, disponível em fontes como o Portal do DETRAN de São Paulo, impõe severas penalidades para crimes como racha e embriaguez ao volante, que podem ser agravadas em casos de homicídio.

Consequências Legais e O Desfecho da Audiência de Custódia

No dia seguinte ao acidente, em audiência de custódia realizada na segunda-feira (6), a Justiça converteu a prisão em flagrante dos irmãos para preventiva, garantindo que ambos permaneçam detidos durante o desenrolar da investigação. O delegado responsável formalizou a prisão dos suspeitos por homicídio, embriaguez ao volante, participação em corrida, localização e apreensão de veículo e direção sem permissão ou habilitação. As autoridades continuam em busca de novas imagens que possam trazer ainda mais clareza sobre a dinâmica exata dos fatos, para entender completamente a extensão do racha e a culpa de cada envolvido. O caso segue sob investigação rigorosa da Polícia Civil, com o intuito de aplicar as devidas sanções legais e garantir a justiça à vítima e seus familiares.

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A tragédia que resultou na morte de Jean Carlo Barbosa Máximo e a prisão dos irmãos Petrovitch Luiz reforçam a necessidade de conscientização sobre os perigos da alta velocidade e do consumo de álcool ao volante. Mantenha-se informado sobre outros acontecimentos e investigações na nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Arquivo pessoal

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