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Campanha Nacional de Multivacinação em Crianças e Adolescentes

A Campanha Nacional de Multivacinação para crianças e adolescentes foi lançada oficialmente na segunda-feira, 6 de outubro, com postos de saúde em todo o país preparados para receber o público-alvo. O programa, crucial para a saúde pública, visa a atualização da caderneta de vacinação de indivíduos de 0 a 14 anos, fornecendo proteção contra um […]

A Campanha Nacional de Multivacinação para crianças e adolescentes foi lançada oficialmente na segunda-feira, 6 de outubro, com postos de saúde em todo o país preparados para receber o público-alvo. O programa, crucial para a saúde pública, visa a atualização da caderneta de vacinação de indivíduos de 0 a 14 anos, fornecendo proteção contra um leque diversificado de doenças imunopreviníveis. Esta iniciativa abrangente segue até 31 de outubro, período em que aproximadamente 7 milhões de doses estarão à disposição para assegurar a imunização completa da faixa etária designada.

O propósito central da campanha é preencher as lacunas existentes nos registros de vacinação de uma parcela da população infantil e adolescente que, por diversos motivos, pode ter perdido doses essenciais ao longo do tempo. A importância de manter o histórico vacinal atualizado é amplamente reconhecida. Exemplo disso é Nathaly Mendes, mãe de Samuel, um menino de um ano e três meses, que enfatiza sua dedicação em garantir que seu filho receba todas as prevenções disponíveis.

Campanha Nacional de Multivacinação em Crianças e Adolescentes

Ao todo, a Campanha Nacional de Multivacinação abrange 16 diferentes imunizantes, todos oficialmente incorporados ao Calendário Nacional de Imunização do Brasil. Embora a oferta seja ampla e a necessidade premente, dados revelam que as taxas de cobertura vacinal para algumas dessas imunizações são motivo de preocupação. Especialmente atenção é requerida para a vacina da febre amarela, a vacina contra varicela — popularmente conhecida como catapora — e a segunda dose da tríplice viral, que confere imunidade contra sarampo, caxumba e rubéola. O objetivo principal desta mobilização nacional é atingir um patamar de 95% de cobertura vacinal para essas e outras enfermidades.

Os especialistas na área da saúde pública ressaltam o papel fundamental que esta campanha desempenha para o país. Fernanda Penido, que coordena o Observatório de Pesquisa e Estudos de Vacinação da UFMG, comentou que, apesar de avanços notáveis em várias esferas da saúde, o Brasil ainda não alcançou as metas desejadas em algumas áreas específicas de imunização. Penido sublinha que o mês de outubro representa uma oportunidade ímpar para recuperar o tempo perdido, incentivando todas as pessoas que não estão com suas vacinas em dia, ou que têm doses atrasadas, a procurar os postos de saúde.

Para otimizar o alcance e a adesão, diversas unidades de saúde municipais, como as de Betim, situadas nas proximidades de Belo Horizonte, estão implementando ações proativas. Equipes locais engajam-se ativamente na identificação e contato com famílias cujas crianças e adolescentes estão com cadernetas desatualizadas, realizando até mesmo ligações telefônicas para encorajá-las a comparecer aos centros de vacinação. Em um desses exemplos, Davi Lucca Rabelo Rodrigues, um estudante de 12 anos, esteve no posto acompanhado de sua avó, onde pôde receber um reforço contra a dengue. Embora esta vacina não esteja diretamente integrada à Campanha Nacional de Multivacinação, estava disponível para sua faixa etária no local. Davi compartilhou que sua motivação se dava pelo receio de uma nova infecção, pois havia passado muito mal em um episódio anterior da doença.

Paralelamente, a tecnologia é utilizada como um suporte estratégico para a campanha. Usuários do aplicativo SUS Digital serão alertados por meio de notificações, lembrando-os sobre a importância e o prazo para levar seus filhos aos postos e atualizar as respectivas cadernetas de vacinação. Essa abordagem digital visa engajar um público mais amplo e superar eventuais esquecimentos ou desinformação sobre o status vacinal. As 16 vacinas, que integram o Calendário Nacional de Imunização, são fundamentais para a saúde pública e seguem as diretrizes do Ministério da Saúde, reforçando o compromisso nacional com a prevenção.

Campanha Nacional de Multivacinação em Crianças e Adolescentes - Imagem do artigo original

Imagem: g1.globo.com

Particularmente, a campanha estabelece prioridade na vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), a febre amarela e, de modo crítico, o sarampo. O potencial ressurgimento ou agravamento de surtos de sarampo é um ponto de grande alerta para as autoridades sanitárias. Estatísticas recentes indicam a dimensão global dessa ameaça: em julho, de um total de 7,2 mil casos de sarampo no continente americano, mais de 7 mil foram notificados apenas na América do Norte. Tal cenário aumenta substancialmente o risco de casos importados para o Brasil, onde já foram identificados 25 casos dessa natureza em 2023. Como resposta emergencial e preventiva, a campanha excepcionalmente estende a proteção contra o sarampo para adultos, que também podem procurar os postos de saúde para receber a dose.

Alexandre Padilha, ministro da Saúde, fez uma importante conclamação à população, reiterando o caráter de direito fundamental da vacinação. O ministro salientou que a janela de oportunidades oferecida pelo mês de outubro para que os pais e responsáveis vacinem e atualizem a caderneta de seus filhos é um benefício que não pode ser negado. “Não negue ao seu filho um direito que o seu pai e a sua mãe não te negaram”, afirmou Padilha, instando as famílias a reconhecerem a importância histórica e o sucesso das políticas de imunização no Brasil. O comprometimento com a manutenção da caderneta de vacinação em dia é exemplificado por casos como o de Iara Cruz de Paula, que prontamente levou sua bebê para vacinar, tão logo obteve liberação médica após um período de indisposição da criança, reafirmando que “não pode deixar” de proteger os filhos.

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A Campanha Nacional de Multivacinação representa um esforço conjunto e contínuo para resguardar a saúde coletiva e individual das gerações mais jovens no Brasil. A participação ativa de cada cidadão é vital para reforçar as defesas imunológicas do país e prevenir o retorno de doenças que já se encontram sob controle. É crucial aproveitar esta oportunidade para regularizar o histórico de vacinas e assim, construir um ambiente mais saudável para todos. Para continuar acompanhando notícias e análises sobre políticas públicas e iniciativas sociais relevantes para sua cidade, explore outros conteúdos em nossa editoria de Cidades.

Crédito da imagem: Jornal Nacional/ Reprodução

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